segunda-feira, 27 de julho de 2009

2009-jul-25 @ Sabará, MG



Nos últimos 25 e 26, rolaram os primeiros shows da temporada "Na brasa fugaz da cana queimando". Tanto tempo depois de ensaiar, gravar, tocar e ensaiar, é uma sensação inexplicável performar as canções ao vivo.

7 horas e meia de estrada pra Sabará. Nós 4 e o Pedro Pracchia no carro, ouvindo a disqueteira do Dods e alguns discos extras (o Pedro levou alguns, eu tinha uns). Viagem chuvosa, cheia de curvas e os pedágios de R$ 1,10 da Fernão. É grotesco pagar 5,50 em pedágios pra rodar 600 km até BH/Sabará, e 15,00 pra ir de São Paulo pra Campinas, não?

Chegando em Sabará, umas 7 da manhã, vimos o entregador de jornal passando e pedimos um jornal, ele tinha sobrando; saímos na nota sobre o Festival Escambo, bela recepção. rodamos um pouco na periferia até chegarmos num riozinho, o simpaticíssimo centro histórico de Sabará. Chegamos na pousada, em frente ao Bosque Municipal: Villa Real. Café da manhã salvador com queijinho meia-cura. Conhecemos Marcelo Rocha, o poeta valadarense, que acordou e dormiu.

Dormimos e acordamos. Zé Maria da van buscou nóis. Passagem de som, antes ou depois do almoço? Corre pra comprar bateria 9 volts. Em Sabará num sábado? a lojinha de eletrônicos salvou demais, até se eu precisasse de uma chave seletora pra minha guitarra.

Chegamos na praça do festival, coisa maravilhosa, sem comentários. Palcão gigante com um Jazz Chorus. Do caraio. Enfim, almoçamos, demos um tempo por aí, espairecendo e trocando ideia com os muitos coletivos e pessoas pensantes mineiras. Pedro fazia suas dezenas de conexões (o cara é bom, mano) e eu timidamente ligava pontos de alegria.

Voltamos pro hotel e ficamos trocando uma longa ideia com o Kayapy sobre rotas possíveis pra armar uma turnê nacional, até quase perder a hora do fest, saímos correndo quando vimos a hora e chegamos lá, e cadê o baixo, a guitarra, o violão?? Um corre-corre desgraçado, e eis que encontro tudo na van. Alguém botou lá de volta por algum motivo. Alívio e pressa. Plugamos nossos instrumentos sofregamente, já atrasados, tomamos um fôlego e sentamos púa.

Repertório
Como Sempre - Canción de Los Cabrones - Porto Velho - Dança do Fogo Azul - Dinheiro - História Modular - O Homem-Moto - O Castelinho da Rua Apa - Jambo

Bis
Hippie Bop Teen - Oceano Idílico

40 minutos de show. Saímos meio atordoados e sôfregos, aplausos rolaram bonitamente. Pedro: "vocês tão se cobrando demais, vocês destruíram tudo, foi do caralho". Entrevista. Olhares atentos. Meninas, balões e meninos procurando festa. A festa terminou no nosso quarto de um jeito beat-style. Emocionante ter agregado a galera toda. Minas é do caralho. E o Dods até agradeceu ao Zé Maria.

Dia seguinte, Juiz de Fora. No próximo post.