quinta-feira, 13 de agosto de 2009

2009-jul-26 @ Juiz de Fora, MG

Juiz de Fora e a Canção dos Amores

Deixamos Sabará com uma garrafa do mais puro elixir do boldo e latas creditadas em mãos das mais diversas idades e compromissos...

Não vou entrar em detalhes sobre a meteorologia no dia porque não lembro, dentro fez sol o dia inteiro, dia 26, duas vezes 13, o segundo passo da perna.

E começa a tocar Led aqui na lanhouse. Parece até uma confluência de bósons e zoom no passado. O primeiro deles. You Shook Me tem um solo de gaita digno da tempestade de raios na estrada de terra. Fomos chegando em Juiz de Fora. A mais carioca das cidades mineiras.


Juiz de Fora/MG

Tanto a paisagem é semelhante (os morros visíveis por trás de prédios, carros estacionados semi-na-calçada) quanto as camisetas mais frequentes de times (eu não vi nenhuma do Cruzeiro e vi três do Flamengo). Tava rolando a rodada e o Obina meteu três no Corinthians. Ha-ha uhu.

O evento todo tinha um clima de colegial, "escreva neste papel o que você acha... de tudo." Ao tai-chi-chuan coletivo ministrado pela professora, se seguiu a oficina de poesia, enquanto os Visitantes começamos a ocupar o espaço. Pluguei minha nêga Fender e sonorizei Patrícia Almeida, a mentora de Licença Poética, e seu equilibrismo com as palavras. Em seguida pedi licença, e declamei "O GRANDE INVENTO", poema do meu livro digital A Piada Mágica.

E tocamos. Estreei "Canção dos Amores" (uma das inéditas do álbum Na brasa fugaz da cana queimando, nosso honesto boato sobre a vida) não na guitarra, como no disco, mas no violão mesmo. Clichê é assim mesmo. Assim como os zines poéticos de uma folha a4, assim como os meticulosos pãezinhos de vários sabores vendidos pela Patrícia com um copo d'água. Comensalismo total. E voltamos. E assim foi o festival Licença Poética no Centro Cultural Bernardo Mascarenhas, Juiz de Fora.