Recife em chamas!

Cardelli relatando aqui de Recife, capital cultural do Brasil onde a diversidade bomba em caixas de som viradas para a rua (do metal à embolada). Recife antigo rocks!

Nós 4 já presentes (Thika chegou anteontem e Dods chegou hoje), representando a Visitantes em sua recente investida no Nordeste e consequente convite pro Conexão Vivo que acontece em paralelo à Feira Música Brasil, estamos conhecendo gente dos quatro rincões do universo e sentimos a vibe de participar da maior feira de música da América Latina. Deixamos um CD com Paulo André, o homem Abril Pro Rock, que enfiou com desdém nossa latinha junto de outros 953 CDs, nos reunimos com o setor de marketing cultural da Vivo entre outros rolês, e buscamos saber CÔMO uma iniciativa cultural pode ser viabilizada no Brasil. Nos sentimos, dignamente, um cocôzinho da mosca do cavalo do ladrão e ficamos de tocaia, aprendendo com a organização cultural dos Estados brasileiros.

E o que Fabrício Nobre disse recentemente no twitter se mostrou realmente preciso, é a hora do do-it-together e não mais do-it-yourself, qualquer mané faz conteúdo digital hoje em dia, cadê a gestão de qualidade da coisa toda? Pernambuco é uma nação cultural e São Paulo precisa aprender com isso. A gente desde 2003 com a Wasted Nation (pré-Visitantes) trabalha coletividade em SP, participamos de Dois 1000 Watts em 2001, Sinfonia de Cães em 2003/4, operacionamos o Escárnio e Osso em 2004/5, integramos o Circuito Fora do Eixo em 2007, tentamos um monte de coisas em 2009 e 2010 respira nas nossas nucas. Não acredito em todas as formas de coletividade e creio que uma em SP é muito difícil de conseguir se não for pisando em cabeças. Tenho medo do poder mas quero minha fatia do filé. E acho que você também quer. Queiramos juntos...