sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Nordeste > XIII > Feira de Santana

AH, o post treze.

Estamos no restaurante Picuí, em Feira de Santana, um recinto massa e arejado que tem calabresa de bode e pirão de leite. Ontem tocamos na Senzalada, uma semana anual de atividades no campus da UEFS, mais especificamente no espaço Senzala. Razão do nome: o espaço de literatura cordel experimental, música independente e artes integradas fica em frente à "Casa Grande" (a reitoria da universidade).



 
Tocamos com um grupo de rap de Salvador mais os heróis locais do Clube de Patifes, e um grupo de reggae. Na troca de bandas, um palco improvisado estilo "faça sua banda" que rolou de reggae a Rage.

Fato lendário: um hippie (o Chacal) completamente bêbado subiu no palco e quis tocar minha guitarra no meio do show. Tentei me desvencilhar dele, mas ele insistindo no erro pediu pra que eu desse uma cabeçada na barriga dele, que por sua vez caiu como um purê no chão e foi retirado pela equipe de palco. No mais, o rock tropical fluiu e foi aclamado pelos universitários e amigos de Feira, que compraram CDs, tiraram fotos conosco; juntos, os baianos e os paulistas arquitetaram mais uma noite de ode à milenaridade e ao grande ancestral comum do ser humano.

Ganhei ainda uma carteira feita de caixinha de leite! E um livrinho de cordel: "A Maconha Que Virou Incenso De Procissão". Que beleza. E o Brasileirão já tá quase acabando. Próxima parada: Aracaju, SE. RUMO À ESTRADA DO ROCK!

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